Preguei no último domingo em Êxodo 2.1-10. Você provavelmente está familiarizado com o enredo: um bebê em uma cesta flutua pelo rio Nilo e vive para contar a história.
É uma história maravilhosa sobre Moisés, um menino especial com um nascimento especial. Moisés, porém, não é o personagem principal do princípio de sua vida. Sua história começa com a história de três mulheres notáveis.
A mãe de Moisés era corajosa e criativa, desafiando o decreto injusto de Faraó e criando um caminho para seu bebê ter uma chance na vida.
A irmã de Moisés era resoluta e engenhosa, pronta para salvar seu irmão desamparado e colocar a filha de Faraó na direção certa.
A mãe adotiva de Moisés era poderosa e cheia de piedade, uma bela imagem de compaixão humana e graça comum.
Três mulheres de idades, nacionalidades e posições sociais diferentes. Todas fazendo a sua parte para cumprir o grande plano de redenção de Deus, embora nenhuma delas conhecesse a parte que lhes cabia – com uma das três nem sequer pertencendo ao povo de Deus.
É verdade: há mais homens mencionados na Bíblia do que mulheres. No entanto, muitas vezes quando uma mulher aparece na história, algo bom vai acontecer. Jezebel e Atalia eram tiranas diabólicas, mas a maioria das mulheres da Bíblia são muito mais heroicas. Pense em Sara, Raabe, Débora, Rute, Ester, Abigail, Maria Madalena, Maria e Marta e Maria, mãe de Jesus. Pense nas mulheres que apoiaram Jesus, as mulheres que se arrependeram de seus pecados, as mulheres curadas por Jesus e aquelas em seu túmulo vazio. Se você conseguir contar a história da Bíblia sem nunca nomear uma mulher, você não estará contando a história da maneira que a Bíblia o faz.
Existem mil coisas que as mulheres podem e vão fazer ao desempenhar o seu papel de servas, trabalhadoras, pensadoras, pessoas de oração, compartilhadoras e portadoras da imagem de Deus no mundo. De forma especial, ao longo das últimas semanas em meus estudos no livro de Êxodo, encontrei incentivo especial para as mães e para todas aquelas mulheres que trabalham com crianças.
Queridas mães, eu sei que muitas de vocês estão super ocupadas com as “bênçãos” em suas vidas que nem sempre parecem ser bênçãos. Você está cansada. Você está frustrada. Você está ansiosa. Você está decepcionada – com os seus filhos e principalmente com você mesma. Pode parecer que fazer a diferença para Deus é algo que você costumava fazer ou talvez algo que você pode tentar fazer vinte anos a partir de agora. Mas, no momento, você está apenas tentando viver mais um dia. Sobreviver e avançar. E talvez tirar um cochilo.
Eu não sei o que Deus pretende para a sua vida, através e por causa dela. Mas aqui está o que eu sei do primeiro capítulo e meio de Êxodo: até este ponto em Êxodo, toda a história tem sido movida através de mulheres e, especificamente, pelas mulheres que cuidam de crianças.
Esta grande história de libertação, a famosa história de salvação que irá preparar caminho para a história do Calvário ainda no porvir, nunca teria saído do papel se não fosse pelas mulheres. Sem Moisés, não há Êxodo. Não haveria redenção se não fosse pelas mães, cuidadoras e grandes irmãs. Sifrá, Puva, Joquebede, Miriam e a filha do faraó: Deus usou-as de poderosas formas – de maneiras que elas não podiam compreender plenamente na época, maneiras que mudaram o mundo, e todas apenas por amar e proteger pequenas vidas.
O que é verdade para professoras, ajudantes do berçário, voluntárias, avós, tias, sobrinhas e babás é especialmente verdade para as mães que lêem este texto: você faz mais do que você imagina.
Continue firme, mãe, seus trabalhos não são em vão.