“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?” –Salmo 8.3,4
Muitas vezes na nossa vida, nos preocupamos mais com a opinião das outras pessoas do que com a opinião de Deus. Nos preocupamos com nosso status entre outros seres humanos porque deixamos de firmar nossa identidade em Jesus. Quando tememos aos homens, nos tornamos vulneráveis (recentemente, tratei sobre isso em um sermão sobre a Parábola do Semeador – como o temor aos homens nos impede de dar frutos em nossas vidas).
“Quem teme o homem cai em armadilhas”, diz a Bíblia, “mas quem confia no Senhor está seguro” (Provérbios 29.25). Aqui estão oito conseqüências – armadilhas – que resultam do temor aos homens:
- Idolatria. Quando nos preocupamos mais com o que os homens pensam do que o que Deus pensa, transformamos as pessoas em ídolos que adoramos – buscamos agradá-los para obter aprovação ou respeito.
- Ineficácia. Quando tememos aos homens, negligenciamos o chamado de Deus e perdemos o foco para executarmos as tarefas que nos são exigidas porque estamos muito preocupados com o que os outros estão pensando.
- Falta de amor. Quando estamos preocupados demais com “fazer do jeito certo”, transformamos as pessoas em projetos a serem concluídos. Deixamos de lado a compaixão e nos tornamos frios e calculistas em nossa busca por alcançar as pessoas.
- Falsidade. Se você está motivado além da conta pelas opiniões dos outros, você não será você mesmo. Será como um camaleão, se adaptando a qualquer situação com o único propósito de se encaixar.
- Apatia. Tema aos homens e você deixará de correr riscos para evitar um potencial fracasso ou vergonha. Se um projeto tem chances de dar errado, você nunca tentará. Em outras palavras, você nunca fará muita coisa.
- Desonestidade. É difícil falar a verdade para alguém quando a verdade pode ser dolorida. Se tivermos medo da resposta de alguém, por outro lado, palavras necessárias nunca serão ditas porque nos preocupamos mais em sermos agradáveis do que com a obra de Jesus na vida da pessoa. Essa negligência sempre causa mais danos a longo prazo do que o dano que evita causar no presente.
- Isolamento. Temor aos homens não deixa que você delegue nada porque os outros talvez não façam um bom trabalho (ou talvez façam um trabalho melhor), o que pode não refletir muito bem na sua reputação. Temor aos homens te leva a querer controlar tudo – mesmo que isso signifique ir sozinho.
- Falta de decisão. Quando vivemos sob o medo ao invés de sob as convicções em que Deus nos deu, caminhamos em círculos, incapazes de andar para frente.
Te convido a honrar outras pessoas e se submeter à autoridade, mas também a se arrepender do temor aos homens. Temor e adoração devem ser a Deus. No fim das contas, apenas a opinião dele importa.
Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo