Santidade não oferece repetição. Quando eu encontro meu Criador, não há como pedir revanche. O bem é puro, ou não é bem. No minuto em que buscamos o bem em algo além de Deus, damos as costas para a santidade e nos voltamos para o mal. Ponto. Sem segunda chance.
Mas ele nos dá algo melhor.
Ele nos dá sua própria santidade. Ele nos dá a si mesmo! O santo Deus do universo condescendeu até nós, nasceu como bebê, cumpriu toda justiça como o segundo Adão, suportou a maldição do pecado por todos os seus amados até a morte, foi sepultado e, três dias depois, ressurgiu dos mortos. “Foi visto por Cefas, e depois pelos doze… Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos… Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos” (1 Co 15.5-7). Ele ascendeu à destra do Pai, de onde agora intercede em favor dos santos.
Eu não tive uma segunda chance para conseguir eu mesma a salvação. Eu consegui um segundo Adão que me conquistasse a salvação . Assim como o primeiro Adão foi criado pelo sopro de Deus, meu Criador soprou nova vida em mim com sua Palavra poderosa e gloriosa. Agora, ele está me transformando à semelhança de Jesus Cristo. Amém e louvado seja Deus!
Afinal, eu teria desperdiçado minha segunda chance 37 anos atrás (eu mencionei que tenho 37?). Quantas chances eu precisaria para alcançar a eternidade diante da face de Deus nos novos céus e nova terra? Não haveria chances suficientes. Eu não duraria um segundo.
Eu não conheço um Deus de segundas chances. Vamos encarar: segunda chance é algo barato. O segundo Adão é inestimável.