Nunca me confundiram com o Brad Pitt

Nunca me confundiram com o Brad Pitt
Eu nunca fui confundido com o Brad Pitt. Nenhuma vez sequer. Também nunca aconteceu de alguém me parar na rua e, com certo desapontamento, pedir desculpas e falar “Me perdoe, eu achei que você era o Johnny Depp”. Isso simplesmente não acontece. E existe uma razão para isso. Brad Pitt e Johnny Depp são homens excepcionalmente bonitos (e eu digo isso de uma forma extremamente heterossexual). Por mais que pensemos, pelo menos um pouco, que a beleza está nos olhos de quem vê, não há duvidas de que, pelo menos culturalmente, existe certo padrão de beleza que separa os normais dos excepcionalmente bonitos. Brad e Johnny se encaixam na segunda definição. Eu, como a maioria, definitivamente sou o primeiro caso. Alguns terapeutas preocupados podem pensar em me escrever sobre como eu não tenho uma auto-imagem saudável, ou qualquer outra psico-baboseira, mas eu garanto que estou muito bem em relação a isso, obrigado. Sei quem eu sou e sei o que eu não sou. E eu não sou nenhum Brad Pitt.
O que me chama mais a atenção é que Aileen, minha esposa que (graças a Deus) não parece ter nenhuma paixão profunda e irracional por estrelas de cinema, está perfeitamente satisfeita comigo, com meu não-tão-esculpido queixo e o meu eu-sei-que-está-aí-embaixo-de-algum-lugar abdômen. Isso, a meu ver, é algo muito bom. Seu amor é cego da forma certa, e eu sou o agradecido beneficiário disso.
Alguns dias atrás eu estava dirigindo por Los Angeles com alguns amigos (que também não se parecem com Brad Pitt ou Johnny Depp) e começamos a discutir sobre a cultura da celebridade dentro da igreja, e a difícil tarefa de ser sempre o melhor pregador de todos os tempos. Eu não acho que possamos, racionalmente, negar que já uma séria cultura de celebridades na igreja hoje, e isso mesmo (ou até especialmente) em meio ao Novo Calvinismo. Se isso sempre foi o caso, eu não sei. Mas eu considero inegável que, para o bem e/ou para o mal, isso é muito forte atualmente. E aqueles que têm que enfrentar a difícil tarefa de “competir” com o brilhantismo desses pregadores famosos são justamente os pastores ‘normais’ de igrejas como a sua.
Os cristãos de hoje têm acesso (via Internet, claro) a vastas livrarias com os melhores sermões dos melhores pregadores – os Brads e Johnnys do mundo da pregação. Claro que, em lugar de queixos quadrados e abdomens rasgados, têm incríveis talentos para se comunicar de forma clara, ilustrar de forma direta, falar de forma apaixonada e expor brilhantemente a Palavra. Esses são homens que, por qualquer medida objetiva, estão um degrau acima da multidão assim como Johnny e Brad estão acima de mim. São homens que foram extraordinariamente presenteados por Deus e que têm usado fielmente seus dons para a Sua Glória. Eu, de forma alguma, quero falar mal desses homens que têm sido uma bênção na vida da igreja.
Mas, se a minha esposa está plenamente satisfeita com seu marido, eu vejo muitos cristãos que não conseguem estar satisfeitos com seus pastores. Qual é o porquê disso? Por que durante toda a semana, essas pessoas estão bebendo de outras cisternas, para pegar emprestada a expressão de Provérbios 5.15. Estão agindo como uma esposa que passa toda a semana pregando cartazes de estrelas de cinema em sua casa, e fica olhando fixamente para eles. Como seu marido pode ter esperanças de competir com esses ridiculamente bem apessoados homens? Muitos cristãos hoje em dia ouvem seu pastor no Domingo, e ouvem catorze sermões de catorzes pastores diferentes antes do próximo Domingo. E, muito freqüentemente, os sermões de seus pastores perdem na comparação. Não é de se surpreender que vemos muitos casos de pastores de pequenas igrejas simplesmente copiando os “tops”, plagiando o brilhantismo de outros homens. Não fomos nós que os levamos a isso?
O fato é: Deus nos coloca em igrejas não tão perfeitas e normalmente nos dá pastores não tão brilhantes. O fato de haver pregadores extraordinários nos diz que deve haver uma multidão de pastores perfeitamente comuns. Isso significa que a maioria de nós foi abençoado por Deus com um tipo muito comum de pastor, assim como a maioria das nossas esposas foi abençoada com um tipo de marido comum. Esses homens, pastores comuns, sãos os que merecem nossa lealdade. É desses homens que Paulo está falando quando ele diz à igreja de Tessalônica para ter “consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles.” Esses são os homens que Deus nos deu para nos servir e trabalhar como nossos pastores. É através desses homens que Deus pretende abençoar você naquele corpo único e especial chamado igreja local.
Não quero dizer que não possamos ouvir podcasts e vídeos ou fingir que não existem pastores extraordinários. Nós podemos ouvir seus sermões e aproveitar suas grandes habilidades em ensinar a Palavra de Deus e nos chamar a viver à luz dela. Mas temos que guardar nosso coração nisso. Você não gostaria que seu filho fosse criado por outro pai e outra mãe, te amando da boca para fora e entregando seu coração a outros. Você não iria gostar de ver aquele olhar nos olhos de sua esposa, aquele olhar desapontado, frustrado, após ela ter passado o fia inteiro olhando para os cartazes das estrelas de cinema. Você precisa guardar seu coração para não, inconscientemente, se entregar a um pastor que não é o seu, e que por qualquer medida objetiva que você use, é superior ao seu.

Eu nunca fui confundido com o Brad Pitt. Nenhuma vez sequer. Também nunca aconteceu de alguém me parar na rua e, com certo desapontamento, pedir desculpas e falar “Me perdoe, eu achei que você era o Johnny Depp”. Isso simplesmente não acontece. E existe uma razão para isso. Brad Pitt e Johnny Depp são homens excepcionalmente bonitos (e eu digo isso de uma forma extremamente heterossexual). Por mais que pensemos, pelo menos um pouco, que a beleza está nos olhos de quem vê, não há duvidas de que, pelo menos culturalmente, existe certo padrão de beleza que separa os normais dos excepcionalmente bonitos. Brad e Johnny se encaixam na segunda definição. Eu, como a maioria, definitivamente sou o primeiro caso. Alguns terapeutas preocupados podem pensar em me escrever sobre como eu não tenho uma auto-imagem saudável, ou qualquer outra psico-baboseira, mas eu garanto que estou muito bem em relação a isso, obrigado. Sei quem eu sou e sei o que eu não sou. E eu não sou nenhum Brad Pitt.

O que me chama mais a atenção é que Aileen, minha esposa que (graças a Deus) não parece ter nenhuma paixão profunda e irracional por estrelas de cinema, está perfeitamente satisfeita comigo, com meu não-tão-esculpido queixo e o meu eu-sei-que-está-aí-embaixo-de-algum-lugar abdômen. Isso, a meu ver, é algo muito bom. Seu amor é cego da forma certa, e eu sou o agradecido beneficiário disso.

Alguns dias atrás eu estava dirigindo por Los Angeles com alguns amigos (que também não se parecem com Brad Pitt ou Johnny Depp) e começamos a discutir sobre a cultura da celebridade dentro da igreja, e a difícil tarefa de ser sempre o melhor pregador de todos os tempos. Eu não acho que possamos, racionalmente, negar que já uma séria cultura de celebridades na igreja hoje, e isso mesmo (ou até especialmente) em meio ao Novo Calvinismo. Se isso sempre foi o caso, eu não sei. Mas eu considero inegável que, para o bem e/ou para o mal, isso é muito forte atualmente. E aqueles que têm que enfrentar a difícil tarefa de “competir” com o brilhantismo desses pregadores famosos são justamente os pastores ‘normais’ de igrejas como a sua.

Os cristãos de hoje têm acesso (via Internet, claro) a vastas livrarias com os melhores sermões dos melhores pregadores – os Brads e Johnnys do mundo da pregação. Claro que, em lugar de queixos quadrados e abdomens rasgados, têm incríveis talentos para se comunicar de forma clara, ilustrar de forma direta, falar de forma apaixonada e expor brilhantemente a Palavra. Esses são homens que, por qualquer medida objetiva, estão um degrau acima da multidão assim como Johnny e Brad estão acima de mim. São homens que foram extraordinariamente presenteados por Deus e que têm usado fielmente seus dons para a Sua Glória. Eu, de forma alguma, quero falar mal desses homens que têm sido uma bênção na vida da igreja.

Mas, se a minha esposa está plenamente satisfeita com seu marido, eu vejo muitos cristãos que não conseguem estar satisfeitos com seus pastores. Qual é o porquê disso? Por que durante toda a semana, essas pessoas estão bebendo de outras cisternas, para pegar emprestada a expressão de Provérbios 5.15. Estão agindo como uma esposa que passa toda a semana pregando cartazes de estrelas de cinema em sua casa, e fica olhando fixamente para eles. Como seu marido pode ter esperanças de competir com esses ridiculamente bem apessoados homens? Muitos cristãos hoje em dia ouvem seu pastor no Domingo, e ouvem catorze sermões de catorze pastores diferentes antes do próximo Domingo. E, muito freqüentemente, os sermões de seus pastores perdem na comparação. Não é de se surpreender que vemos muitos casos de pastores de pequenas igrejas simplesmente copiando os “tops”, plagiando o brilhantismo de outros homens. Não fomos nós que os levamos a isso?

O fato é: Deus nos coloca em igrejas não tão perfeitas e normalmente nos dá pastores não tão brilhantes. O fato de haver pregadores extraordinários nos diz que deve haver uma multidão de pastores perfeitamente comuns. Isso significa que a maioria de nós foi abençoado por Deus com um tipo muito comum de pastor, assim como a maioria das nossas esposas foi abençoada com um tipo de marido comum. Esses homens, pastores comuns, sãos os que merecem nossa lealdade. É desses homens que Paulo está falando quando ele diz à igreja de Tessalônica para ter “consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles.” Esses são os homens que Deus nos deu para nos servir e trabalhar como nossos pastores. É através desses homens que Deus pretende abençoar você naquele corpo único e especial chamado igreja local.

Não quero dizer que não possamos ouvir podcasts e vídeos ou fingir que não existem pastores extraordinários. Nós podemos ouvir seus sermões e aproveitar suas grandes habilidades em ensinar a Palavra de Deus e nos chamar a viver à luz dela. Mas temos que guardar nosso coração nisso. Você não gostaria que seu filho fosse criado por outro pai e outra mãe, te amando da boca para fora e entregando seu coração a outros. Você não iria gostar de ver aquele olhar nos olhos de sua esposa, aquele olhar desapontado, frustrado, após ela ter passado o dia inteiro olhando para os cartazes das estrelas de cinema. Você precisa guardar seu coração para não, inconscientemente, se entregar a um pastor que não é o seu, e que por qualquer medida objetiva que você use, é superior ao seu.