Permita-me sonhar por um momento. Imagine se Leonardo DiCaprio fosse salvo. Então ele poderia estrelar um remake cristão do filme “Titanic”, e quando ele estivesse na frente do barco e dissesse: “Eu sou o rei do mundo!”, Rose diria: “Não, você não é, é Jesus”. Então ele iria se arrepender dos pecados ali mesmo no Titanic e iniciar um ministério evangelístico a bordo do chamado “Um Grande Barco, Um Deus Maior”. Então, quando ele morresse no final do filme, não seria tão triste, porque ele estaria no céu.
Provavelmente milhões assistiriam ao filme, especialmente se fosse em 3D, levando a um reavivamento mundial e à propagação do evangelho. Talvez DiCaprio e Kirk Cameron se uniriam para fazer uns filmes. Talvez Steven Spielberg fosse salvo por influência de DiCaprio. Quem sabe.
Você já se perguntou por que coisas assim não acontecem com mais frequência? Por que mais celebridades, os ricos e famosos não são salvos? 1 Coríntios 1.26-29 nos dá algumas dicas sobre isso:
Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
Deus não gravita em torno das mesmas pessoas que o mundo. Ele gravita em torno dos fracos, dos humildes, dos simples e dos inexpressivos. Ele chama aqueles que o mundo ignora. Se Deus salvasse principalmente as pessoas ricas, poderosas e belas, essas pessoas poderiam ter alguma razão para se vangloriar diante de Deus. Mas Deus salva o inexpressivo, as pessoas fracas, de modo que não pode haver qualquer ostentação na Sua presença. E quando Deus salva essas pessoas e as usa para espalhar o evangelho, isso demonstra o poder de Deus, não o poder do povo.
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D.A. Carson descreveu a igreja de Corinto como “… uma classe baixa de operários, com poucas sofisticadas exceções”. Acho que essa citação é muito animadora, porque descreve muito bem a minha igreja também. Somos uma igreja de classe baixa, comigo à frente do bloco. Claro, temos algumas exceções. Temos alguns médicos, poucos professores, e algumas pessoas com muito dinheiro. Mas não muitos. Nossa equipe de louvor não é muito impressionante também. Ninguém vai pensar que acidentalmente entrou em um show do U2 quando vem para nossa igreja. Não dá para se vangloriar com nossa pregação sobre qualquer outra. Nós nos esforçamos para fazer o nosso melhor, mas não somos como Piper ou Driscoll.
Mas Deus gosta de trabalhar com pessoas comuns, inexpressivas. Deus gosta de usar grupos de louvor que ocasionalmente são um desastre e que erram as transições. Deus gosta de usar pregadores comuns. Deus ama usar membros comuns da igreja para fazer coisas extraordinárias.
Então, eu amo a minha igreja comum de classe baixa. Nós somos apenas um monte de gente fraca que ama Jesus, e eu amo ver Deus operar através de nós. Quando tivermos sucesso como igreja, certamente não será por causa do nosso brilhantismo ou influência. Será porque servimos a um Deus poderoso que faz grandes coisas através de pessoas fracas.
Traduzido por Josie Lima | iPródigo | original aqui