Siga seu coração?

O coração humano
O popular mantra “siga seu coração” assume que nós temos uma bondade inerente dentro de nós, e que nós precisamos apenas expressar isso às outras pessoas.
John Keats, poeta romântico inglês, escreveu: “Eu de nada tenho certeza, a não ser da realidade das afeições do coração e da verdade da Imaginação.”
E essa é a versão dublada da abertura do desenho “Ursinhos carinhosos”,  usavam poderes vindos do coração para derrotar o “Coração Gelado” – assistam, vocês não vão se arrepender:
http://www.youtube.com/watch?v=bTCuOTijCzc&feature=fvst
Na verdade, Jesus trouxe algumas más notícias no que diz respeito ao que vem do coração humano: pensamentos vis, imoralidade sexual, roubo, homicídio, adultério, falso testemunho, ganância, malícia, dissimulação, lascívia, inveja, fofoca, arrogância e frivolidades (Mateus 15.17-20; Marcos 7.20-22). Ele conclui, “Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro’.
Em Gálatas 5.17-21, Paulo segue a linha de Jesus e nos diz que é inerente a nós a imoralidade sexual, impureza, sensualidade, idolatria, feitiçaria, inimizade, conflito, ciúmes, ira, rivalidade, dissensão, divisão,  inveja, embriagues, orgias e outras coisas desse tipo.
O Fruto do Espírito
Após fazer uma lista de desejos pecaminosos, Paulo procede e lista os Frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, mansidão, fidelidade e domínio próprio. O fruto do Espírito não nos é inerente, mas é trabalhado em nós pelo Espírito Santo.
O coração natural do homem produz um tipo de desejo, e o Espírito produz outro tipo ao nos dar um novo coração. E eles se opõem. Moitas não produzem laranjas. Grama não produz maçãs. E o coração humano não consegue produzi naturalmente o fruto do Espírito.
Enganos
Infelizmente, alguns Cristãos tratam o fruto do Espírito como uma nova lei – metas que precisamos nos esforçar para atingir com nossas próprias forças. Não é isso que Paulo quer dizer. O fruto do Espírito é trabalhado pelo Espírito, não por nós. Essa é uma mensagem de grade esperança, não de resignação pessimista. O fruto do Espírito é algo que podemos pedir a Deus e esperar que ele nos dê. O fruto do Espírito é a esperança pelo agir de Deus em nós; não é um dever a ser cumprido. O fruto do Espírito é uma antecipação do que Deus pode fazer por nós; não é uma expectativa moral com ameaça de punição. O fruto do Espírito é Deus matando partes de nós para transformá-las – cortando para curar, destruindo para reconstruir. O fruto não é nossa dedicação a nossas intenções piedosas.
Se é Deus quem trabalha em nós a o querer e o efetuar de acordo com sua bondade (Filipenses 2.13), então porque nós começamos com o Espírito e na realidade, tentamos atingir nossos objetivos por nossas próprias forças (Gálatas 3.3)?
Como você demonstra seu amor quando sente ódio por seu (sua) ex? Ou pela pessoa que te ofendeu? Ou aquele seu amigo egocêntrico e chato?
Como você demonstra alegria quando está paralisado pelo medo e pela insegurança?
Como você encontra paz quando está cheio de preocupações sobre seu passado, presente, ou futuro?
Como você mantém a paciência quando você acorda no meio da noite, cheio de uma ansiedade tão grande que você consegue até sentir no próprio corpo?
Como você age com bondade quando há tantas pessoas que agem como se fosse seus inimigos?
Como você age com mansidão quando percebe que os mais mansos são normalmente pisados como pano de chão?
Como você age com bondade quando a maldade surge mais naturalmente e parece ser mais recompensadora?
Como você mantém o domínio próprio quando seu desejo pelo prazer imediato parece tão fora de controle?
Transformação
Por nós mesmos, não somos capazes de nenhuma dessas coisas, pois o fruto do Espírito é um agir de Deus em nós, não um plano de ação para eliminar o pecado e atingir a santidade. Não precisamos de um ajuda do Espírito Santo combinada com nosso “esforço espiritual”. Precisamos que o Espírito nos transforme. Precisamos que o Espírito nos dê um novo coração, com novos desejos e afeições: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5.17).
O fruto do Espírito é o fruto da fé e do arrependimento, não uma auto-determinação espiritual. O fruto do Espírito éa esperança de que Deus vai fazer o que prometeu: restaurar o que foi destruído, ser fiel quando você não é, e agir com poder em tempos de fraqueza.

Justin Holcomb e sua esposa, Lindsey
Justin Holcomb e sua esposa, Lindsey
Justin Holcomb e sua esposa, Lindey
Justin Holcomb e sua esposa, Lindey

O coração humano

O popular mantra “siga seu coração” assume que nós temos uma bondade inerente dentro de nós, e que nós precisamos apenas expressar isso às outras pessoas.

John Keats, poeta romântico inglês, escreveu: “Eu de nada tenho certeza, a não ser da realidade das afeições do coração e da verdade da Imaginação.”

E quem não se lembra do desenho “Ursinhos carinhosos”, que  usavam poderes vindos do coração para derrotar o vilão “Coração Gelado”?

A incorporação foi desativada mediante solicitação
Ursinhos Carinhosos

Na verdade, Jesus trouxe algumas más notícias no que diz respeito ao que vem do coração humano: pensamentos vis, imoralidade sexual, roubo, homicídio, adultério, falso testemunho, ganância, malícia, dissimulação, lascívia, inveja, fofoca, arrogância e frivolidades (Mateus 15.17-20; Marcos 7.20-22). Ele conclui, “Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro’.

Em Gálatas 5.17-21, Paulo segue a linha de Jesus e nos diz que é inerente a nós a imoralidade sexual, impureza, sensualidade, idolatria, feitiçaria, inimizade, conflito, ciúmes, ira, rivalidade, dissensão, divisão,  inveja, embriagues, orgias e outras coisas desse tipo.

O Fruto do Espírito

Após fazer uma lista de desejos pecaminosos, Paulo procede e lista os Frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, mansidão, fidelidade e domínio próprio. O fruto do Espírito não nos é inerente, mas é trabalhado em nós pelo Espírito Santo.

O coração natural do homem produz um tipo de desejo, e o Espírito produz outro tipo ao nos dar um novo coração. E eles se opõem. Moitas não produzem laranjas. Grama não produz maçãs. E o coração humano não consegue produzi naturalmente o fruto do Espírito.

Enganos

Infelizmente, alguns Cristãos tratam o fruto do Espírito como uma nova lei – metas que precisamos nos esforçar para atingir com nossas próprias forças. Não é isso que Paulo quer dizer. O fruto do Espírito é trabalhado pelo Espírito, não por nós. Essa é uma mensagem de grade esperança, não de resignação pessimista. O fruto do Espírito é algo que podemos pedir a Deus e esperar que ele nos dê. O fruto do Espírito é a esperança pelo agir de Deus em nós; não é um dever a ser cumprido. O fruto do Espírito é uma antecipação do que Deus pode fazer por nós; não é uma expectativa moral com ameaça de punição. O fruto do Espírito é Deus matando partes de nós para transformá-las – cortando para curar, destruindo para reconstruir. O fruto não é nossa dedicação a nossas intenções piedosas.

Se é Deus quem trabalha em nós a o querer e o efetuar de acordo com sua bondade (Filipenses 2.13), então porque nós começamos com o Espírito e na realidade, tentamos atingir nossos objetivos por nossas próprias forças (Gálatas 3.3)?

Como você demonstra seu amor quando sente ódio por seu (sua) ex? Ou pela pessoa que te ofendeu? Ou aquele seu amigo egocêntrico e chato?

Como você demonstra alegria quando está paralisado pelo medo e pela insegurança?

Como você encontra paz quando está cheio de preocupações sobre seu passado, presente, ou futuro?

Como você mantém a paciência quando você acorda no meio da noite, cheio de uma ansiedade tão grande que você consegue até sentir no próprio corpo?

Como você age com bondade quando há tantas pessoas que agem como se fosse seus inimigos?

Como você age com mansidão quando percebe que os mais mansos são normalmente pisados como pano de chão?

Como você age com bondade quando a maldade surge mais naturalmente e parece ser mais recompensadora?

Como você mantém o domínio próprio quando seu desejo pelo prazer imediato parece tão fora de controle?

Transformação

Por nós mesmos, não somos capazes de nenhuma dessas coisas, pois o fruto do Espírito é um agir de Deus em nós, não um plano de ação para eliminar o pecado e atingir a santidade. Não precisamos de um ajuda do Espírito Santo combinada com nosso “esforço espiritual”. Precisamos que o Espírito nos transforme. Precisamos que o Espírito nos dê um novo coração, com novos desejos e afeições: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5.17).

O fruto do Espírito é o fruto da fé e do arrependimento, não uma auto-determinação espiritual. O fruto do Espírito é a esperança de que Deus vai fazer o que prometeu: restaurar o que foi destruído, ser fiel quando você não é, e agir com poder em tempos de fraqueza.

Justin Holcomb é o Diretor Acadêmico do centro de treinamento do The Resurgence

Traduzido por Filipe Schulz