Recentemente, um bombeiro de nossa igreja ouviu de um de seus colegas que ter fé em Jesus era para fracos. Achei irônico isso vir de um bombeiro.
Eu tenho um hidrante próximo à minha casa. Eu nunca olhei para o hidrante e senti qualquer vergonha. Eu passo em frente a um quartel de bombeiros todo dia. Nunca pensei: “se essa comunidade não tivesse pessoas fracas, nunca precisaríamos de bombeiros”. Todo mês, quando pago meus impostos, que financiam os corpos de bombeiros, nunca fiquei zangado comigo mesmo, pensando “se eu mesmo pudesse cuidar de incêndios, eu não teria que assinar esse cheque”.
Imagine uma pessoa com a casa em chamas. O fogo está saindo de controle, e o carro de bombeiros estaciona, com as sirenes tocando. A pessoa sai de sua casa em fúria e diz: “como vocês se atrevem em vir à minha casa e pensar que eu não posso lidar com esse incêndio? Bombeiros são para fracos, não para mim”.
O que você pensaria de alguém assim? Insano.
Nós sabemos que bombeiros são para “fracos” devido a um poder existente, com o qual simplesmente não podemos lidar sozinhos: fogo. De fato, admiramos aos bombeiros porque são pessoas que se comprometeram a desafiar o fogo sofrendo custo pessoal.
Cristãos são fracos no mesmo sentido em que uma comunidade é “fraca” por ter corpo de bombeiros. Eles são pessoas que reconhecem um poder existente, que eles não podem confrontar e continuar vivos – a santidade de Deus. Isto, entretanto, não é motivo para vergonha, porque houve um homem que lidou com esse poder sofrendo custo pessoal, em uma cruz. E, como todo bombeiro pode admitir, quando pessoas são resgatadas das chamas, elas não pensam em sua a própria fraqueza; elas se alegram porque alguém arriscou tudo para salvá-las.
Traduzido por Josaíasr Jr. | iPródigo | Original aqui