Nos últimos 2.000 anos, mais pessoas no planeta conheceram o nome de Jesus do que qualquer outro nome. Desde 33 d.C, mais de 8 bilhões de pessoas, segundo estimativas, se declararam seguidores desse Jesus – ou Jésus ou Isus ou qualquer que seja o modo como Cristo é chamado em sua língua. Outros bilhões ouviram o nome dele. Atualmente, o nome de Jesus pode ser encontrado em mais de 6.000 línguas e mais estão sendo acrescentadas a cada ano.
Por um lado, é estranho que esse único nome tenha dominado a história do mundo nos últimos 2.000 anos, especialmente a história do Ocidente. Para a maioria de nós, Jesus tem um ar sagrado; soa santo e divino. Mas não era assim quando Maria e José obedeceram à instrução do anjo e deram esse nome ao bebê deles. Devemos reconhecer, ele tinha um significado especial, mas não tinha nada de incomum com esse nome. O historiador judeu do primeiro século, Josefo, menciona pelo menos doze pessoas diferentes que ele conhecia com o nome Jesus, incluindo quatro sumo-sacerdotes. Em Atos 13, lemos sobre um falso profeta judeu, Bar-Jesus. Em Colossenses 4, Paulo menciona um de seus cooperadores, Jesus, conhecido por Justo. E alguns manuscritos antigos do Evangelho de Mateus chamam o ladrão solto por Pilatos de Jesus Barrabás, que pode ser traduzido, ironicamente, por “Jesus Filho do Pai”.
Jesus era um nome comum, como Gustavo, Filipe ou Daniel. Quando Maria e José colocaram o nome do filho deles de Jesus, não havia orações nesse nome. Ninguém o usava como uma palavra para expressar algum tipo de emoção. Ninguém cantava músicas sobre esse nome, assim como não há nenhuma religião que eu saiba que cante músicas para Gustavo. Não colocamos o nome de nossos filhos de Filipe com a expectativa de que, nos próximos 2.000 anos, 8 bilhões de pessoas irão orar nesse nome. Não cantarolamos “Daniel, Daniel, Daniel, há algo de especial com esse nome!” (N.T.: referência a música “Jesus, there’s something about that name”)
Ainda que seja um nome comum, Jesus era “Jesus” por natureza. Em Grego é Iesus, em Aramaico, a língua que Jesus falava, Yesu. Ambos derivam do nome hebraico Yeshua ou Josué. Josué é composto de duas partes: Ya que é uma abreviação de Yahweh (Javé), e hoshea que significa salvação. Portanto, Maria e José deram ao pequeno bebê deles o nome Jesus, “Javé é salvação”.
O que ele realmente era. E é. Salvação somente através de Cristo. Desde o primeiro Natal, Jesus tem sido mais que um nome. Ele tem sido nosso único conforto na vida e na morte, nossa única esperança em um mundo sem esperança. Quando você crê em Jesus Cristo, o Filho de Deus, você pode ter vida em seu nome (João 20.31). Não há, de fato, nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual nós podemos ser salvos (Atos 4.12). Então, naturalmente, o que quer que façamos, seja em palavra, seja em ação, devemos fazer no nome do Senhor Jesus (Colossenses 3.17). Porque Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai (Filipenses 2.11-12).
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Mas sejamos claros: o nome de Jesus não é uma varinha mágica. Usá-lo não dá poderes especiais a ninguém. O poder no nome é a pessoa por trás do nome. No Antigo Testamento, os nomes tinham um significado especial. Eles eram mais do que um crachá de identificação. Eles frequentemente contavam aos outros quem você era e qual era o propósito de Deus em sua vida. Assim, Adão foi o primeiro homem. Eva foi a mãe de todos os seres viventes. Abraão era o pai de muitas nações, Benjamim era o filho da mão direita de seu pai, Moisés foi tirado da água. Pedro era a rocha. Barnabé era o filho de exortação.
E Jesus?
“E lhe porás o nome de Jesus”, o anjo disse a José, “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21). Mais que um grande mestre, mais que um homem iluminado, mais que um operador de milagres, mais que nos dar significado na vida, mais que um guru de autoajuda, mais que um construtor de autoestima, mais que um libertador político, mais que um amigo atencioso, mais que um transformador de culturas, mais que um propósito para aqueles sem propósito, Jesus é o Salvador dos pecadores.
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“O nome de Jesus afasta nossos medos e faz nosso sofrimento cessar; é a música nos ouvidos dos pecadores; é vida, saúde e paz”. Isso devemos cantar. “Todos aclamem o poder do nome de Jesus! Que os anjos caiam prostrados. Tragam a diadema real, e o coroem Senhor de tudo.” Isso também. (N.T.: duas letras de hinos antigos em Inglês – veja aqui e aqui)
Acho que realmente há alguma coisa de especial com esse nome.
Não, não apenas “alguma coisa”. Tudo.