Conforme a celebração do Natal vai chegando, as histórias infantis mais familiares encontradas nos Evangelhos de Lucas e Mateus vão chamando nossa atenção. Isso é um bom sinal. Afinal de contas, o Evangelho de Jesus Cristo se baseia na historicidade dos eventos que ocorreram em Belém quando Cristo nasceu. Nosso entendimento da identidade de Jesus Cristo está diretamente ligado a essas narrativas e a nossa confiança está no fato de que Mateus e Lucas nos dão relatos historicamente críveis e completamente verdadeiros dos eventos que cercaram o nascimento de Cristo.
Um olhar mais detalhado sobre as narrativas de Mateus e Lucas revelam uma riqueza que a familiaridade pode esconder de nós. Mateus começa com a genealogia de Cristo, demonstrando a seqüência de gerações conforme Israel antecipou o nascimento do Filho de Davi – o Messias. Lucas, que pretendia fazer um “relato ordenado” dos eventos a cerca de Jesus, começa com a antecipação ao nascimento de João Batista e então parte para a narrativa do nascimento virginal de Jesus.
Uma leitura aprofundada de Mateus e de Lucas revela tanto a elegância nos detalhes como a vasta amplitude da história do nascimento de Cristo. Mateus dá atenção particular ao cumprimento da profecia do Antigo Testamento. O nascimento virginal, o nascimento de Cristo em Belém da Judéia, o massacre dos bebês a mando de Herodes, a fuga para o Egito e o papel de João Batista como precursor são todos apresentados como cumprimento de profecias específicas do Antigo Testamento.
Cada palavra do Antigo Testamento aponta para Cristo. Ele não é apenas o cumprimento das profecias do Antigo Testamento a seu respeito, mas é o cumprimento perfeito da lei e dos profetas – a totalidade das Escrituras do Antigo Testamento. A história de Cristo não começa em Belém, pois a promessa do Messias era para toda Israel. Como Lucas revela, Simeão contemplou Jesus ainda bebê no templo e entendeu que a criança era “o Cristo do Senhor” – o Messias Davídico. Simeão entendeu isso claramente – a história do Natal não começou em Belém, ou mesmo em Jerusalém.
Então, onde realmente começa a história do Natal? Nós lemos no Evangelho de João: “No princípio era aquele que é a Palavra Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.” [João 1.1-3]
O prólogo do Evangelho de João aponta para a Criação e para Cristo, o Logos divino, como o agente da Criação. Assim, com a linguagem que remete diretamente a Gênesis, João começa seu Evangelho “no princípio”.
Em outras palavras, a história do Natal começa antes da criação do mundo. Quando celebramos o Natal e contemplamos a história do Natal, devemos ser muito cuidadosos para não começarmos a história em Belém, ou mesmo em Nazaré, onde Maria foi confrontada por Gabriel com a mensagem de que ela seria a mãe do Messias.
Não devemos nem começar com Moisés e os profetas e a expectativa da vinda do Filho do Homem, o Servo Sofredor prometido, e o Messias Davídico anunciado. Devemos começar antes de o mundo ter sido criado e antes da humanidade ter se formado, e antes da Queda.
Porque isso é tão importante? De forma simples, se nós não entendermos direito a história, não entenderemos direto o Evangelho. Se contado de qualquer forma, a história do Natal pode soar como o “Plano B” de Deus. Em outras palavras, podemos fazer a história do Natal algo como Deus apelando para um novo plano, ao invés de estar cumprindo tudo o que havia prometido. Devemos tomar muito cuidado para contar a história do Natal de tal forma que deixemos claro o Evangelho.
O Natal não é o plano secundário de Deus. Antes de ter criado o mundo, Deus determinou a salvação de pecadores através do sangue de seu próprio Filho. A grande narrativa da Bíblia aponta para essa verdade essencial – Deus determinou sua glorificação através da salvação de um povo redimido e comprado por seu próprio Filho, o Cristo.Belém e o Calvário foram partes essenciais do plano de Deus desde o começo, antes da realidade ter sido chamada a existência, quando o Filho obedeceu a vontade do Pai na criação.
A história do Natal não começa em Belém, mas nós apropriadamente olhamos para Belém como o cenário do evento mais decisivo da história da humanidade – a encarnação do Filho de Deus. Mesmo quando voltamos nossa atenção para Belém, demos nos lembrar que a história de nossa salvação não começa lá. Essa história começa no eterno propósito de Deus.
“No princípio era aquele que é a Palavra Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio.” É aí que a história do Natal começa, e João nos leva diretamente a essência do que aconteceu em Belém: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” [João 1.14]
Tenhamos a certeza de entender a história do Natal corretamente, do início ao fim.
Conforme a celebração do Natal vai chegando, as histórias infantis mais familiares encontradas nos Evangelhos de Lucas e Mateus vão chamando nossa atenção. Isso é um bom sinal. Afinal de contas, o Evangelho de Jesus Cristo se baseia na historicidade dos eventos que ocorreram em Belém quando Cristo nasceu. Nosso entendimento da identidade de Jesus Cristo está diretamente ligado a essas narrativas e a nossa confiança está no fato de que Mateus e Lucas nos dão relatos historicamente críveis e completamente verdadeiros dos eventos que cercaram o nascimento de Cristo.
Um olhar mais detalhado sobre as narrativas de Mateus e Lucas revelam uma riqueza que a familiaridade pode esconder de nós. Mateus começa com a genealogia de Cristo, demonstrando a seqüência de gerações conforme Israel antecipou o nascimento do Filho de Davi – o Messias. Lucas, que pretendia fazer um “relato ordenado” dos eventos a cerca de Jesus, começa com a antecipação ao nascimento de João Batista e então parte para a narrativa do nascimento virginal de Jesus.
Uma leitura aprofundada de Mateus e de Lucas revela tanto a elegância nos detalhes como a vasta amplitude da história do nascimento de Cristo. Mateus dá atenção particular ao cumprimento da profecia do Antigo Testamento. O nascimento virginal, o nascimento de Cristo em Belém da Judéia, o massacre dos bebês a mando de Herodes, a fuga para o Egito e o papel de João Batista como precursor são todos apresentados como cumprimento de profecias específicas do Antigo Testamento.
Cada palavra do Antigo Testamento aponta para Cristo. Ele não é apenas o cumprimento das profecias do Antigo Testamento a seu respeito, mas é o cumprimento perfeito da lei e dos profetas – a totalidade das Escrituras do Antigo Testamento. A história de Cristo não começa em Belém, pois a promessa do Messias era para toda Israel. Como Lucas revela, Simeão contemplou Jesus ainda bebê no templo e entendeu que a criança era “o Cristo do Senhor” – o Messias Davídico. Simeão entendeu isso claramente – a história do Natal não começou em Belém, ou mesmo em Jerusalém.
Então, onde realmente começa a história do Natal? Nós lemos no Evangelho de João: “No princípio era aquele que é a Palavra Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.” [João 1.1-3]
O prólogo do Evangelho de João aponta para a Criação e para Cristo, o Logos divino, como o agente da Criação. Assim, com a linguagem que remete diretamente a Gênesis, João começa seu Evangelho “no princípio”.
Em outras palavras, a história do Natal começa antes da criação do mundo. Quando celebramos o Natal e contemplamos a história do Natal, devemos ser muito cuidadosos para não começarmos a história em Belém, ou mesmo em Nazaré, onde Maria foi confrontada por Gabriel com a mensagem de que ela seria a mãe do Messias.
Não devemos nem começar com Moisés e os profetas e a expectativa da vinda do Filho do Homem, o Servo Sofredor prometido, e o Messias Davídico anunciado. Devemos começar antes de o mundo ter sido criado e antes da humanidade ter se formado, e antes da Queda.
Porque isso é tão importante? De forma simples, se nós não entendermos direito a história, não entenderemos direito o Evangelho. Se contado de qualquer forma, a história do Natal pode soar como o “Plano B” de Deus. Em outras palavras, podemos fazer a história do Natal algo como Deus apelando para um novo plano, ao invés de estar cumprindo tudo o que havia prometido. Devemos tomar muito cuidado para contar a história do Natal de tal forma que deixemos claro o Evangelho.
O Natal não é o plano secundário de Deus. Antes de ter criado o mundo, Deus determinou a salvação de pecadores através do sangue de seu próprio Filho. A grande narrativa da Bíblia aponta para essa verdade essencial – Deus determinou sua glorificação através da salvação de um povo redimido e comprado por seu próprio Filho, o Cristo.Belém e o Calvário foram partes essenciais do plano de Deus desde o começo, antes da realidade ter sido chamada a existência, quando o Filho obedeceu a vontade do Pai na criação.
A história do Natal não começa em Belém, mas nós apropriadamente olhamos para Belém como o cenário do evento mais decisivo da história da humanidade – a encarnação do Filho de Deus. Mesmo quando voltamos nossa atenção para Belém, demos nos lembrar que a história de nossa salvação não começa lá. Essa história começa no eterno propósito de Deus.
“No princípio era aquele que é a Palavra Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio.” É aí que a história do Natal começa, e João nos leva diretamente a essência do que aconteceu em Belém: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” [João 1.14]
Tenhamos a certeza de entender a história do Natal corretamente, do início ao fim.