Fala galera! Para quem não sabe, essa semana está acontecendo a conferência The Gospel Coalition, uma das maiores conferências dos EUA, com a presença de pastores e mestres como John Piper, D.A.Carson e David Platt. Para aqueles que sempre quiseram participar desse grande evento, nesta semana postaremos alguns resumos de nosso correspondente especial, Rafael Bello.
Os posts normais continuaram, enquanto a cobertura ficará com [The Gospel Coalition] no nome, narrando o que aconteceu por lá.
Aí vão os resumos da pré-conferência, algumas palestras iniciais que aconteceram no sábado.
Sessão Plenária n º 1 – Don Carson – 2 Co 4.1-12
Qual é a base bíblica para as Missões: Nós poderíamos ir de várias maneiras – por exemplo: criação de queda-redenção.
A base bíblica para missões é que Deus está ativo na missão de resgatar pecadores. A força motriz que impulsiona Jesus na cruz é a vontade do Pai.
A partir de 2 Co 4.1:
Temos um ministério. Ter um ministério é importante. Se descartarmos o ministério, não somos nada mais do que vasos de barro quebrados. Este versos não definem missões, mas eles descrevem (assim como na Bíblia não existe uma definição de missões, mas descrições de missões).
3 Lições sobre a base Bíblica de missões em 2 Co 4.1-12
- Ministério do Evangelho exige Integridade sem ressalvas
Apesar da glória do ministério (capítulo 3), temos razões para estar desanimados. Mas nosso coração não se desespera.
Por que estamos tentados a nos desesperar?
Muitas pessoas se sentem ofendidas pelas Escrituras. Muitos não pensam em si mesmos como culpados, mas como vítimas. O que as pessoas são realmente é: Intolerantes à própria verdade. Jesus disse: “Porque eu digo a verdade: vocês não crêem.”
Até mesmo Paulo está tentado se desesperar, mas – por causa da misericórdia de Deus – não nos desesperamos.
- O próprio Evangelho mostra a Glória de Cristo
Nós não proclamamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo como Deus (v. 5).
Nós anunciamos as Boas Novas – toda a história do Evangelho. Não só “crer”.
Deus fez a sua luz brilhar em nós. É um ato soberano.
- A luz do Evangelho é marcada pelo paradoxo de morte para si e a abundância de vida em Cristo.
V.10: trazendo sempre no corpo a morte de Jesus, para que a vida de Jesus também pode ser manifestada em nossos corpos. 1
A conclusão de que Deus é devedor a ninguém.
Assim, o sacrifício é verdade. Nós temos de fazer sacrifícios para Jesus. No entanto, há vida. “Para que a vida de Jesus também pode ser manifestada em nossos corpos.”
Estas duas verdades estão necessariamente juntas: Nós sofremos, mas temos vida. Nunca um sem o outro. Tudo isto faz parte da Missão Bíblica.
Sessão Plenária nº 2 – David Platt – 2Co 4.13-18
1. Assim como cremos com profunda convicção no Evangelho, proclamemos com plena confiança desafiando a morte pela Palavra.
O sofrimento não pode diminuir o espírito de fé. “Nós acreditamos e também proclamamos”. Acreditar e proclamar estão conectados.
Não há tal coisa como uma fé particular. Temos que proclamar.
Privatizar o cristianismo é uma maldição em nossa nação.
De fato seria correto achar arrogante dizer que o evangelho é o único caminho (exclusivismo): a menos que isso seja verdade. Se o cristianismo é a verdade então temos que dizer a verdade do Evangelho por todo o caminho. E vamos sofrer. A perseguição segue a proclamação.
2. Da mesma forma como vivemos para transmitir a graça de Deus entre todos os povos, também devemos proclamar a glória de Deus entre todos os povos.
“Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.” (2 Coríntios 4.15)
Esta extensão da Graça tem um propósito. Nós não anunciamos apenas para que as pessoas sejam salvas, mas estendemos a graça à elas para que Deus recebe a glória de todos os povos. Para que eles dêem graças a Deus é por isso que nós vamos aos cantos do mundo, pois Deus merece o louvor de todos os povos.
Romanos 1 – “nem deram graças a Deus.” Essa é a realidade que muitos se encontram. Eles estão cegos e por isso não dão graças ao único Deus verdadeiro.
Deus merece a glória de todas as pessoas.
A finalidade real de missões não é salvação das pessoas, mas a glória de Deus.
Nós fazemos missões não porque nos sentimos culpados, mas porque Deus merece o louvor das nações.
3. Ao vislumbrar continuamente a glória eterna com Deus, abracemos alegremente sofrimento terreno que Ele nos dá.
Ninguém disse que fazer discípulos seria fácil. Fazer missões nunca será fácil, pois estamos proclamando uma mensagem que é ofensiva. Ninguém gosta de ser ofendido.
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Coríntios 4.16-17, 2)
Todos os nossos sofrimentos são obras de Deus em nossas vidas. Há um propósito. Deus dá sofrimento para que possamos conhecê-Lo mais e mais.